O amor é as duas coisas

 

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O amor é as duas coisas.

È rico e é doloroso, é agonia e é êxtase, o amor é o encontro entre a terra e o céu, entre o conhecimento e o desconhecido, entre o visível e o invisível.
O amor é a fronteira que divide  matéria e consciência, a fronteira entre o nível mais baixo e o nível mais elevado. O amor tem raízes na terra; essa é a sua dor, a sua agonia. E o amor tem ramificações no céu; esse é o êxtase.
O amor não é um fenómeno simples, é dual. È uma corda esticada entre duas polaridades. È fundamental que entenda estas duas polaridades: uma é o sexo, a outra é a oração. O amor é a corda esticada entre o sexo e a oração; parte dele é sexo, a outra parte é oração.
A parte sexual está destinada a trazer tristeza, a parte que pertence á oração trará muitas alegrias. Portanto vai ser difícil renunciar ao amor, porque, ao renunciar ao amor, a pessoa tem medo de renunciar ás alegrias vindouras.
Também é difícil entregar-se completamente a ele, porque todos esses sofrimentos o levam uma e outra vez a querer renunciar a ele. Esta é a tristeza do amante: o amante vive em tensão, vive afastado.

Rajneesh Chandra Mohan Jain (Osho)

 

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