
As águas agitavam-se lentamente
Ao sabor do sopro do vento
A inquietude invadiu-o
E guardou silêncio
Por um momento calou a mente
O tempo parecia ter parado
Tudo ao redor lhe sussurrava
Serenidade e apagava a solidão
Acalmando nele a tempestade
O sol entregava-se ao poente
E as estrelas anoiteciam no céu
Angústias e sorrisos pairavam no ar
Tudo testemunhava cada lembrança
Que lhe ocorria
Surgiam indagações sem fim
Numa cansativa e eterna dança
Enquanto olhava o mar desejando
Ver no cosmos a sua alma voar!
Ana Nobre
PORTUGAL 2023
Todos os Direitos de Autor reservados nos termos da Lei 50/2004 de 24 de Agosto e 2ª versão (a mais recente) Lei nº 49/2015 de 05/06
Comentários