Bordando a alma

 

bordandoaalma

Naquele amontoado de saudade
Passava os dias
E bordava a alma com desejos
De sentir seus beijos
De saborear sua presença
Numa alegria intensa
Recordava esta e aquela vivência
Quando ainda desfrutava
De longos dias de serenidade
E depois à noite adormecia
Sentindo a magia dele
Aquele feitiço que enlouquecia
Quando em cachos de ternura
Em doces sonhos caía
Nesses sonhos escrevia
Cartas vindas do coração
Que recordavam dias
Quando grossas lágrimas
Dos seus bonitos olhos caíam
Parecendo goteiras
Então moídos pela dor
E pelo desprezo dele
Que na alma sentia!

Ana Nobre
PORTUGAL 2023
Todos os Direitos de Autor reservados nos termos da Lei 50/2004 de 24 de Agosto e 2ª versão (a mais recente) Lei nº 49/2015 de 05/06

 

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